Nem Mulher Maravilha, nem Capitã Marvel. A maior heroína é... A Pro.
E se dois alienígenas inconsequente dessem poderes a uma profissional do prazer? Foi com esse pensamento que o criador de The Boys, o doentio Garth Ennis, idealizou uma das personagens mais interessantes do mundo das HQs.
Pro é uma super heroína nada convencional. Nem tanto pela sua profissão, mas sim pelo seu modus operandi, que inclui até chuva dourada nos vilões. Mas acima de tudo, a Pro é uma pessoa sincera, que não faz o jogo hipócrita de outros heróis da Liga da Justiça... ops! - quis dizer Liga da Honra! E que tem como principal objetivo se sustentar e cuidar, ao seu modo, de seu filhinho, que ainda é um bebê.
A protagonista começa suas aventuras se utilizando de seus poderes para faturar mais em sua profissão (entendeu, né?). Mas logo é recrutada para integrar o grupo de heróis mencionado acima. Depois de não conseguir se segurar ao enfrentar uma vilã decide abandonar a equipe. Mas como todo super, ela se torna alvo de vilões, e tem a vida de seu bebê ameaçada por um desses, que se arrepende amargamente de suas escolhas. As cenas são das melhores, equiparando-se a The Boys. A arte de Amanda Conner e Jimmy Palmiott estão excelentes e conseguem entregar a loucura de Ennis aos nossos olhos.
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